sábado, 27 de julho de 2013

Humanos com Bluetooth



Por Pr. André Klein

"Esse celular eu não quero. Não tem Bluetooth". - disse o filho ao pai. O Pai estarrecido e confuso pergunta diretamente: "O que é Bluetooth?". O filho olha para o pai, tenta encontrar palavras para responder, mas a única coisa que consegue dizer é: "Não sei direito".

Rapidamente estaríamos por condenar esse menino. Porém é exatamente assim que a grande parte do mundo age e reage. Finge saber o que quer, mas não sabe nem mesmo quem ele de fato é, e vagamente sabe o que quer ser. Na vida de fé buscamos a Deus em oração. Mas será que sabemos especificamente o que estamos procurando? Sabemos o que queremos? Ou apenas queremos um celular com Bluetooth? Um cego chamado Bartimeu soube responder no ato o que queria e para que queria. Está escrito assim em Mc 10:50-52: "Então jogou a sua capa para um lado, levantou-se depressa e foi até o lugar onde Jesus estava. "O que você quer que eu faça"? Perguntou Jesus. "Mestre, que eu tenha vista!", respondeu ele.

Manifestantes foram as ruas aos milhares. Todos nós estamos clamando, pedindo. Mas o que queremos? Plebiscito? Reforma política? Um mundo justo, sustentável? Ou apenas um celular com Bluetooth? Estou junto nos gritos por um mundo melhor. Mas temo que de tanto gritar por direitos, esqueçamos dos nossos deveres. Mas quero aqui expressar que sei bem o que quero: Gostaria de ver e conhecer uma multidão de pessoas com Bluetooth acoplado. 

Para que aqueles que a exemplo do pai do menino não sabem o que é Bluetooth, explico que é algo que permite compartilhar, acessar conteúdos entre dispositivos diferentes. Sem querer continuar explicando tecnicamente, resumo dizendo que "Compartilhar" é a palavra! Palavra bonita! Sagrada!

Quero políticos com Bluetooth integrado! Quero que Deus nos conceda visão, olhos que percebam a necessidade dos outros, pois suspeito que muitos andam olhando apenas para suas próprias necessidades e clamam por um celular com este ou aquele dispositivo, sem nem mesmo saber para que serve.

Jesus se aproxima e pergunta: Que queres que eu te faça? Eu quero estar ao lado de Bartimeu e prontamente dizer: quero ver uma geração de pessoas que saiba compartilhar e pensar no bem comum! Quero gente com Bluetooth! Conectados com Jesus, aquele que "compartilhou" a própria vida com todos nós!

Proposito Eterno de Deus (Stop Motion)


Muito lindo esse vídeo. #SimplesAssim



quinta-feira, 25 de julho de 2013

#Imagens 4


#Pronto Falei! Crente Sem Vergonha!



"Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê..." (Romanos 1:16)

Crente Sem Vergonha: Aquele que não tem vergonha do Evangelho e de professar a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador.

#Vou orar por você que clicou nessa postagem achando que eu fosse falar mal de outro irmão caluniosamente hehehehehe. Vai dizer, deu para dar uma risadinha né? kkkkkkk. #RirFazBem :)



Deus abençoe sua vida!

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Salvos pelo sofrimento e morte Dele




Por Débora Terezinha Hoffmann

O que afinal matou Jesus Cristo? O que o pregou de forma tão cruel sobre aquele madeiro? O que angustiou o Mestre de forma tão dolorida a ponto de Ele suar gotas de sangue? Quais foram os reais motivos que levaram o Filho de Deus a pedir para que, se possível, o cálice fosse retirado? O que fez com que o meu e o seu Senhor e Salvador morresse lentamente e de modo tão terrível? Afinal, foram longas as sessões de surras antes da via crúcis? Foi a coroa de espinhos que perfurou Seu Crânio e Seu cérebro? Foram as incontáveis chibatadas que despedaçaram Sua pele e rasgaram Sua carne? Foi aquela lança que transpassou Seu lado e provocou a completa desidratação do Filho de Deus? Foram os cravos que furaram Suas mãos curadoras e os pés que levaram salvação aos perdidos?

Certamente Jesus, que conjugava perfeitamente as naturezas humana e divina, sofreu de modo inimaginável e sem precedentes. Mas, com certeza, a natureza divina foi a mais sofredora no evento da crucificação. Afinal, o que poderia doer mais para a encarnação do amor: as terríveis pancadas no corpo ou o desprezo daqueles a quem Ele mais havia amado? Os ferimentos no corpo ou o peso dos nosso pecados e culpas que o esmagaram?

Aclamado por anjos desde a eternidade, Ele era a personificação de toda a majestade. Jesus esteve presente, na e participou ativamente da, criação do universo e, por conseguinte, do planeta Terra. Ele era o Verbo. Compondo a trindade divina  como Filho de Deus, Ele criou o homem e a mulher, enfim, o ser humano, a cora de toda Sua criação. Os fez perfeitos e em troca recebeu a rebeldia. Os anos, décadas, dispensações foram passando e Ele esteve lá, sempre dando uma nova oportunidade para que a Sua criatura fosse transformada em filho. Mas, o homem, na sua ignorância continua a pensar, que pode se virar sozinho, sem se importar com o amor de Deus.

Quando desceu a este mundo, Jesus tomou para si a responsabilidade mais complexa que poderia haver: encarnar-se, vir como homem, passar pelas mesmas dificuldades que nós, suportar as mesmas dores, ter os mesmos desafios e padecer o que homem nenhum poderia suportar: a morte de cruz, com a responsabilidade em Seus ombros de lavar os pecados de todos nós. Cuspido, surrado, humilhado, maltratado, desprezado. O Rei dos reis e Senhor dos senhores foi tratado da maneira mais desprezível que poderia existir na história da humanidade. Mesmo após ouvir o escárnio daqueles por quem estava entregando Sua vida, tudo por amor, Ele não abriu a Sua boca para maldizê-los, antes rogou ao Pai que lhes desse Seu divino perdão.

Se hoje nós podemos ter as nossas feridas do corpo e da alma curadas é porque Ele as levou sobre Si. Se hoje eu e você podemos entrar na maravilhosa presença de Deus é porque a força do sangue dEle, que foi derramado, nos abriu este caminho. Se hoje nós podemos optar pelo caminho estreito que traz a vida eterna, é porque um dia Jesus Cristo decidiu palmilhar Seus pés pela via dolorosa.

Fonte: Jornal Mensageiro da Paz, maio de 2013, pág. 22, editora CPAD.